O ouro é um dos metais mais valiosos e cobiçados do mundo. Desde a antiguidade, ele é usado como moeda, joia, símbolo de poder e reserva de valor.
Mas você sabia que também é possível investir em ouro sem ter que comprar barras ou moedas físicas?
Uma das formas mais práticas e acessíveis de fazer isso é através de um fundo de ouro. Isso mesmo!
Um fundo de ouro é um tipo de fundo de investimento que aplica a maior parte dos seus recursos em ativos ligados ao preço do ouro.
Assim, o investidor pode se beneficiar da valorização do metal precioso sem ter que se preocupar com questões como armazenamento, segurança, transporte e custódia.
Vamos conhecer mais sobre esse tipo de investimento? Então, continue lendo o texto!
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O que é fundo de ouro?
Um fundo de ouro é um tipo de fundo de investimento que aplica grande parte dos seus recursos em ativos ligados ao preço do ouro, como contratos futuros.
Assim, o investidor pode se beneficiar da valorização do metal precioso sem ter que se preocupar com questões como armazenamento, segurança, transporte e custódia.
Existem diferentes tipos de fundos de ouro, que podem variar de acordo com a estratégia de alocação, a exposição cambial e o objetivo de rentabilidade.
Alguns exemplos são: fundo de ouro em real, fundo de ouro em real + CDI e fundo de ouro + dólar.
Esse tipo de investimento é considerado um investimento de risco moderado a alto, pois o preço do ouro pode sofrer oscilações significativas de acordo com vários fatores.
Portanto, é recomendado que o investidor tenha um perfil arrojado e um horizonte de médio a longo prazo para investir nessa modalidade
Tipos de fundos de ouro
Mas afinal, quais são os tipos de fundos de ouro? Conforme dito anteriormente, existem diversos tipos de fundos de ouro. Separamos os principais. Veja!
Fundo de ouro em real
Esse tipo de fundo investe em contratos futuros de ouro negociados na B3, a bolsa de valores brasileira.
O fundo acompanha a variação do preço do ouro em reais, sem considerar a cotação do dólar.
Esse fundo é indicado para quem quer se proteger da inflação e da desvalorização do real, mas não quer se expor à volatilidade do câmbio.
Fundo de ouro + dólar
Já o fundo de ouro + dólar investe em contratos futuros de ouro negociados na Comex, a bolsa de commodities de Nova York.
O fundo acompanha a variação do preço do ouro em dólares, e também a variação do dólar em relação ao real.
Esse fundo é indicado para quem quer se beneficiar da valorização do ouro e do dólar, mas também está disposto a assumir um risco maior, pois o fundo pode ter perdas se o dólar se desvalorizar em relação ao real.
Fundo de ouro em real + CDI
Por fim, o fundo de ouro em real + CDI investe em uma combinação de contratos futuros de ouro negociados na B3 e títulos públicos atrelados ao CDI.
O fundo busca obter uma rentabilidade superior ao CDI, com uma parcela do patrimônio aplicada em ouro.
Esse fundo é indicado para quem quer diversificar a carteira com um ativo de baixa correlação com o mercado, mas também quer ter uma renda fixa garantida pelo CDI.
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Como funciona o fundo de ouro?
O objetivo principal dos fundos de ouro é obter rentabilidade com a valorização do metal precioso, sendo gerenciado por profissionais que buscam aumentar a rentabilidade.
Mas afinal, como funciona verdadeiramente o fundo de ouro? Veja algumas especificações deste investimento.
Rentabilidade e desempenho histórico
A rentabilidade de um fundo de ouro depende da variação do preço do ouro, que pode ser influenciada por diversos fatores, como demanda, oferta, cenário econômico e político, etc.
No entanto, o ouro é considerado um ativo de proteção, que tende a se valorizar em momentos de crise, incerteza e inflação.
Por isso, ele pode ser usado como uma forma de diversificar a carteira e reduzir o risco.
Segundo levantamentos, os fundos de ouro foram os mais rentáveis em 2023, com uma média de retorno de 49,63%, superando os fundos de ações e os fundos multimercados.
Porém, isso não significa que o fundo de ouro seja sempre uma boa opção, pois o preço do ouro pode sofrer quedas abruptas em alguns períodos, como ocorreu em 2013.
Riscos e considerações
Como dito anteriormente, o fundo de ouro é considerado um investimento de risco moderado a alto, pois o preço do ouro pode sofrer oscilações significativas.
Além disso, o fundo de ouro está sujeito a custos de administração, taxa de performance e imposto de renda, que podem reduzir a rentabilidade.
É essencial considerar que o imposto de renda é cobrado sobre o lucro, com uma alíquota de 15%, independentemente do prazo de aplicação.
Outro aspecto a ressaltar é que o fundo de ouro não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira em caso de falência ou liquidação.
Portanto, o investidor deve estar ciente dos riscos e das características do fundo de ouro antes de investir, e buscar informações sobre a reputação e a solidez da gestora do fundo.
Comparação com outros ativos
O fundo de ouro é um tipo de investimento que pode ser comparado com outros ativos, como ações, renda fixa, fundos imobiliários, criptomoedas, entre outros.
Cada um desses ativos tem suas vantagens e desvantagens, e o investidor deve levar em conta seus objetivos, perfil e horizonte de investimento ao escolher a melhor opção.
Uma forma de fazer essa comparação é analisar o histórico de rentabilidade, o risco, a liquidez, a tributação e a correlação com o mercado de cada ativo.
Em geral, o fundo de ouro tem uma baixa correlação com o mercado, o que significa que ele pode se comportar de forma diferente dos demais ativos, podendo ser usado como uma forma de diversificação.
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Quando é o momento ideal para optar por essa estratégia?
O momento ideal para optar pelo fundo de ouro depende do seu perfil de investidor, dos seus objetivos e do cenário econômico.
De forma geral, o fundo de ouro é uma opção que pode trazer mais rentabilidade e proteção em momentos de crise, incerteza e inflação, pois o ouro é considerado um ativo de refúgio.
Além disso, o fundo de ouro pode ser usado como uma forma de diversificar a sua carteira, pois ele tem uma baixa correlação com os demais ativos do mercado.
Ou seja, isso significa que ele pode se comportar de forma diferente dos outros investimentos, reduzindo o risco geral da sua carteira.
No entanto, o fundo de ouro também tem seus riscos e desvantagens, como a volatilidade do preço do ouro, que pode sofrer oscilações.
Assim, o momento ideal para optar pelo fundo de ouro é aquele em que você tem um perfil arrojado, um horizonte de médio a longo prazo, e um objetivo de diversificar e proteger a sua carteira.
Conclusão
O fundo de ouro é um tipo de investimento que pode trazer mais rentabilidade e proteção em momentos de crise, incerteza e inflação, pois o ouro é considerado um ativo de refúgio.
Além disso, o fundo de ouro pode ser usado como uma forma de diversificar a sua carteira, pois ele tem uma baixa correlação com outros ativos.
Porém, é válido relembrar que o fundo de ouro também possui seus riscos e desvantagens, como a sua volatilidade que podem impactar diretamente a carteira do investidor.
No entanto, o fundo de investimentos é uma opção interessante para investidores que tem o perfil arrojado, um horizonte de médio a longo prazo e desejo de diversificação.
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